terça-feira, maio 02, 2006

Recomeçar... é preciso

Foto: http://rocko.blogia.com/2006/012301-evo-morales-garcia-lineras-mezclas-misticas.php




Aos povos da Terra


Saudemos a energia nietzscheriana do Sr. Evo Morales ao governar seu País, eleito pelo povo, sem nada omitir de sua origem e linguagem entre ato consequente e prática linguistica - em conformidade com as teses do Sr, Jurgen Habermas, filósofo alemão contemporâneo, a nos esclarecer por onde andam os caminhos da transformação: pela competencia da comunicação. Comunicação de liberdade, à qual se agregue a potencia comunicativa nietzcheriana, capaz de "por as mãos sobre milênios, como sobre cera branda“ para daí transformar amoldado ao poder da consciencia capaz de expor sua razão à luz do „grande-meio-dia“.

E o Sr. Evo Morales tem carradas de razão em moral de discurso no campo aberto da verdade, ao qual são incapazes seus opositores – potencias estrangeiras. As quais no seu país, devem submeter seus interesses às leis do povo boliviano sob afirmação de potencia e poder a partir da concepção de valores que estabelecer.

Certamente o Sr. Nietzche, terá sido o maior imoralista – diante do quanto zombava da moral estabelecida à condenar a humanidade à submissão. Exatamente, enquanto o Sr. Marx nos diz que tudo isso é escravidão a valores do capital.

Pois temos, os nossos defensores do „consenso de wasshington“, ainda a querer justificar-nos a liberdade para o capital e, a escravidão para o homem – como se fosse axioma aceitável; onde a vida, valor alieando, deve-se circundar esse primado da ficção economica. Onde vossa estátua de ouro (matéria mineral), justaposta à vós mesmos em carne e osso (matéria biologica) de iguais formas e tamanho, seria concebida em vosso sistema como de „maior valor“ do que vós próprios. E eis voss hino à mineralogia. Vossa alienada noção de valor atrás da qual desperdiçais vossas vidas em trabalhos e sofrimentos inúteis, culto à esse „totem“ de vossa ficção financeira. Eis onde nietzche nos fala em „colocar as mãos sobre milênios“, Pois, se considerarmos a realidade da equivocada mineralogia a sobrepujar vossa jovem biologia, veremos quanto vossa cultura precisa dessa revisão em vossa teoria de valores, para vos libertar – escravos da crença equivocada.

Pois a Terra, matéria, objeto mineral é realidade. E está aí há mais de quatro e meio bilhões de anos, nos afirmam os estudiosos da geologia. Por mim ainda acredito seja mais, apenas para reaçar a pequenez diminuta do homem como espécie biológica no tempo. E relativamente ao amadurecimento da espécie (etapas em neuroses da civilização). Tudo para o qual acreditam „eterna“ a civilização do liberal-capitalismo-fim-de-história (alienadora e corruptora, acrescentamos). Quando nos tornamos escravos da ficção financeira estabelecida ente os maiores equívocos da humanidade – como adiante iremos comentar.


Pois o Sr. Evo Morales, pode ser tudo. Mas não é escravo. Retoma o valor soberano da biologia da espécie a sobrepor-se ao interesse da mineralogia sobre a qual o valor maior, bioógico se acha assentado e é capaz de produzir sua própria energia em grau de suficiencia para viver, libertos de repressão econômica („falsa escassês“). E quando representa seu povo, seu País, também repete: a Bolívia não é escrava. Dispõe de sua própria energia e preserva a cultura de seu povo. Certamente serão bem-vindos quantos queiram visitar em paz, submetidos às Leis do País – dispostos a revisar, se for o caso, tratados internacionais prejudiciais ao País.

Pois (moralmente, pelo debate em aberto) está muito certo o Sr. Morales. Segue a senda de poderosa impulsão - „Ecce Homo“ do Sr. Nitzsche e, enuncia a própria razão bolivariana entre outras pelo direito de existir de povo soberano sobre a própria Terra. Civilizadamente polido, o estrangeiro pede licença, se vier trazer crenças de sua própria escravidão.

Pois temos a história da escravidão à qual nos dedicamos todos os dias, em tributos ao capital. Sendo dádiva, depois disso, o direito de viver. Senào a tal liberdade de morrer de fome, sen não quiser trabalhar, escravo sem saber, a dissipar energias em favor do grande capital. Pois o Sr. Evo Morales, proclama: o capital boliviano em energia, povo saber e conhecimento, é suficiente para garantir sua determinação em escolher outra forma de viver.

Ou seja: o Sr. Evo Morales assume o patrimônio boliviano e proclama a independência. A pot^encia biológica instalada na Bolívia é o maior capital. Sua força de trabalho, acrescida à energia natural é o suporte dessa liberdade e do direito de escolha. E aí, de novo cumpre o Sr. Evo Morales, calhas do direito já concebidas no contexto de transformação da sociedade, construida pela competencia da comunicação sobre teorias do direito.

A estabelecer o consenso onde a razão enfrenta o debate aberto – crítico, capaz de remover a falsa moral. A moral imoralista da inércia mineral, recusada pelo Sr. Nietzche, incapaz de expor sua razão prevalecente, biológica desde o primeiro valor, trazida como potencia e consenso firmado pelo povo boliviano à luz do grande „meio dia“ global(eis, quanta inveja, se lembrarmos do que ocorre no Brasil).

* * * *

Temos de reconhecer: na amioria das vezes os anarquistas estão com a razão. Nao porque a queiramos comprimida, em gueto ideológico de algum pensar sem crítica, entregue ao dogmatismo. Mas pela disposçao de repensar o mundo com a devida isençAo e, porque náo dizer, nem ignorante e nem presunçoso, com um certo cansaço de ouvir discurso repetido ad aeternum a repetir as „mentiras convencionais de vossa civilização“. Se quiserdes um título de um livro muito sugestivo escrito por um pensador judeu, fundador da Organização Sionista Mundial, o Sr. Max Nordau ainda no século passado. Naturalmente adstrito aos valores contábeis da moeda pelas quais mediu toda vossa fantasiosa civilização traduzida em imensa mentira imposta à força pelo poder da polícia – portanto também custeada pelos miseráveis para a agir em favor do poderoso endinheirado. Principalmente àquele localizado atrás de qualquer fachada de banco capitalista - onde por fim, reside o verdadeiro parasita social. E sendo ao resto pela ficção, a dita „liberdade“. – „Principalmente a de morrer de fome“ – descartável como nos lembra o Sr. Nordau, após nos lembrar da „Lei de Ferro dos salários“ – suporte do vosso capitalismo mais primitivo, agora traduzidos em „bytes“ de modernos computadores a vos tratar como servos de um sistema absolutamente fantasioso. Preversamente fantasioso como soe demonstrado. Sendo resto, patologias sistemicas a sanar – se quisermos vida melhor e mais prazerosa instalada sobre o planeta. Onde liberdade, sim, é assegurada apenas para o „capital“. A escravidão é para o homem, servo monetário sob falsidade ideológica histórica trazida desde as fogueiras dos economistas primitivos – quando assentaram teorias de valor e fincaram as raízes da alienação.

Resta remover como entulho essa verdadeira herança maldita a toldar e restringir sonhos e utopias da humanidade.

Dizem os livre pensadores e outros socialistas críticos da história - não obstante apenas rendidos pela força em lutas antepassadas - travada no bojo da luta de classes: - vejam o absurdo do capitalismo, em sua roda gigante, a tudo fazer girar pela inercia da mais valia, usura, cobiça e inveja. Basta olhar em volta o mundo cão – resultado objetivo desse „sistema“ de miséria expandida e riqueza acumulada.

Ah sim, haveremos de compreender: somos mesmo uma coleção de misérias e doenças, é verdade. Tanatos (morte – símbolo de re) nos chama a toda hora. Além de tudo, quanto a Eros, também gostamos de reprimir o prazer e, a vontade de viver por minutos se for de graça. Preferimos sugar energia do trabalho alheio, apropriada em benefício próprio. No resto, condenados a sofrer, somos fomes insaciáveis.

Pois o capitalismo reprimiu a matéria biológica. Transformou em crime a maioria dos prazeres. E roubou, sonho odioso, a riqueza“ da vida prazerosa, vergada sob peso da ficção – valor (massa padrão): peso mineral. Inércia postada às costas do trabalho a ser arrostada pela vida. Evidentemente, para os anarquistas o valor é outro.
Nao é mais ficção, mas sim a pura realidade. E por isso eles sao um „norte“ para a humanidade. Pois para começar, em teoria dos valores, para os anarquistas a unidade de valor (massa padrao) é o peso biológico. Onde finalmente ocorre a máxima: à cada um conforme sua necessidade.
À qual acrescenta, dado a mais avançado grau de civilização assim atintido, a sua sua contribuição em valor energético correspondente. A mais valia pela energia „vital“, retribuida em moeda natural de troca.

Ah, sim. Perguntariam: mas, e aí? Como é que ficariam as „bolsas“? etc, e tal. Pois olha, se „o mundo é isso que está aí“ é decorrencia desse valor (peso mineral, moeda de troca na ficção capitalista) vamos fazer a comparação de trás para diante, ao examinarmos a sucessão de efeitos pela história em vossa civilizaçào e, ver: como se poderia viver mesmo dentro ainda de vossa lógica de valor (onde reina: usura, cobiça, inveja e avareza, etc) quando, porém, vistas as coisas do sob a perspectiva dos anarquistas. E a comeár pelos aspectos da criminalidade desestabilizadora do presente.

Afinal, o assalto pela legião de miseráveis produzidos pelo sistema atrás das portas envidraçadas, suntuosas de vossos „templos“ da ficção – onde reside o parasitismo social do sistema bancário – fim em si mesmo. O velho Marx já previa isso, no bojo da sua filosofia da miséria, como assim a considerada o anarquista Proudhon.

Ora, nesse sentido a miséria da filosofia proudhoniana alcançada a essência da questão do sofrer econômico sob impacto direto da „medida de valor“ (para Marx, Adam Smith, e Ricardo: peso mineral), onde outro seria o raciocínio e o destino da humanidade se, conforme o socialismo utópico do Sr. Proudhon, o valor fosse o dos anarquistas. Ou seja, valor em massa: peso biológico. A própria energioa biológica a definir sua expressão. E melhor querer viver m ambiente natural, valorado bem comum sob liberdade politica, hedonismo econômico e desfrute social – sob outra concepção de valor a verdadeiramente contrapor-se aos valores do capitalismo. E equívoco da filosofia da miséria vista em Marx, estava exatamente em manter a referencia de valor, na masma base onde se firmava o valor do „capital“ medido à Peso Mineral tal como na história já foi o öuro, vosso padrão monetário oficial até 1973, depois transformado em ficção oficial (propriedades: moeda-massa de „psique“ mesquinha, indutora de usura, cobiça, inveja e avareza. Sorvedora de energia dissipada do trabalho coletivo). – Valor considerado no bojo da filosofia da miséria (Marx, Ricardo e Adam Smith.

Pois tudo muda se, como preconizam os anarquistas, as concepções de valor forem transpostas para o Peso Biológico, tal como já o foi na história o „gado vacum“ medido em arrobas de peso vivo (propriedades: moeda-massa de „psique“ generosa, indutora de solidariedade tribal. Energia reprodutiva crescida ao trabalho coletivo), padrão monetário da economia primitiva para a qual agora se voltam os anarquistas. Valor considerado na miséria da filosofia (Proudhon, Malatesta, etc).

Pois Marx estava certíssimo ao prever a derrocada capitalista pelo aguçamento da contradição, dados os efeitos da psique agregada à moeda em trânsito: a inspirar nos negócios da humanidade a degeneraçào social como contrapartida ao acúmulo de riqueza parasitário. E náo precisamos ir muito longe. O Brasil é talvez o melhor exemplo planetário da „civilização moderna“. Onde, exemplarmente a loja Daslu, símbolo (venal) da própria da riqueza a mais desejar medir-se em peso mineral, vê-se protegida por forte esquema de segurança a custos cada vez mais dispendiosos para si: por estar cercada da fome e violência dos excluídos das favelas circundantes. Onde o meio de acesso mais seguro é através de helicópteros. Mas isso, Marx já previa, apesar de raciocinar sob o peso da moeda em mineral, peso inerte.
Pois eis vossas vidas, atribuladas sob o peso do mineral. Quando isso não era necessário em economia animal, moeda do passado. Ssendo apenas necessário restaurar seu valor contábil, para medir-se a natureza. A própria força da natureza – traduzido em moeda. Antigo e velho valor – desprezado pelo culto à mineralogia. Entre maldaades de vossa ficção. Pois outro poderia ser vosso comportamento, sob a psyque agora proudhoniana, a suceder no tempo as cruzadas de Marx. Em linhas de processo revolucionário necessário. E a nascer sob a potencia do trabalho revolucionário, sonhor de seus sonhos em melhor governar-se – ter-se a competencia da comunicação ao quanto vos faza em destino as utopias do socialismo como norte restaurador dos valores da humanidade.

Pois do trabalho, da bio natureza, provém, em medida a diferença que antes falávamos. Abdicada um dia (patologia histórica a sanar) quando equivocadamente fez, a transvaloraçao de todos os valores. E abdicou a biologia, podetncia e poder, a valores de mineralogia. Totem economico do qual hoje, a palavra de Proudhon nos vem libertar. Quando se trocou a potencia biológica, traduzida em moeda e valor, pela importência mineral (a ser suprida no tempo pelo trabalho antes inútil medido na mesma unidade de valor inicial:escavar naas minas o equivalente).

Ora, isso faz a capacidade humana. Castigada nesse equívoco histório. Onde a suficiencia de antes foi tornada ~ escassês.

E muita razão tem, os anarquistas quando alertama humanidade: a moeda biológica tem mais valor do que a moeda mineral. E é a biologia quem estabelece o ritmo da produção e trabalho. O gradiente de auto expansão natural, da moeda primitiva, o que fizeram nossos antigos economistas, sentados ao redor das fogueiras primitivas? Algum deles lembrou disso, quando trocaram o valor dos rebalhos, somados (arrobas de peso vivo), por soma equivalente em ouro - arrobas de inerte mineral.

Pois olha... E construiu-se o edificio econ&omico assentado sobre esse pilar central do picadeiro ondes fesfilaram a usura, cobiça, inveja e avareza a mover intenções e a sustentar vossa coreografia no restante da sociologia e politica econômica.

Certamente os anarquistas seriam melhor compreendidos por um extra-terrestre, aqui chegado (CURIOSAMENTE disposTo a perquirir sobre vossos valores). E portanTo, do porquÊ. Depois do restante da economia e pol[]itica aplicada. Certamente em pol[itica os anarquistas n~~ao teriam de ter o mínimo subterfúgio de linguagem, pois certamente assim sempre se manifestam os chamados livre pensadores. Águiaas libertas da humanidade.

Mais aplicadamente dizendo, Almas capazes de criar sonhar e estabelecer destino e economico hedonista (aqui entendido como economia da própria natureza tornada economicamente mais prazerosa: tudo se faz sob a lei do mínimo esforço para obter resultado equivalente) sob valores regidos pela biologia – traduzidos, comunitariamente em moeda de troca. Não simples moeda em ouro de vossa ficção, incapaz de mais nada além apenas do valor atribuido ao ~ peso mineral de vossa ficção.

Bem mas esse assunto deixemos para outra conferencia mais tarde a prosseguir a partir desse ponto. Na verdade sobre os efeitos da transvalor\açAo de todos os valores como obra do pensamento livre, crítico. Exposto ao sol do Meio dia, entre luzes da razão suficientem diriam os mestres de vosso pensamento.

Pois sim. O Sr. Nietzsche zombou da humanidade submissa ã crença da escravidão ao vosso mineral. Arrobas de peso de ouro que carregais para mover vossa economia – a custa de trabalho inútil, para escavar nas minas a moeda equivalente. Aquela que era a biologia à qual os deuses ornaram de propriedades muito mais capazes de criar valor a partir de si mesmas. Pois eis vosso primeiro pecado econômico, diriam os anarquistas com toda razão. Pois vosso sistema econômico preza muito mais vosso próprio peso em estátua de ouro esuivalente, do que vós próprio – vosso peso vivo em arrobas, mais capacidade de pensar, produzir alimento e trabalho – acomo calor em si acumulado no tempo. Pois eis vossa menos valia. Vossa alienação ao capital.

Eis vosso valor menor do que o do mineral, traduzido por outros especialistas em mecanicas quantidas entre outros sonhos mineralizadosm cingidos pela inexpansibilidade do mineral – a vos criar a tal ~ciencia da escassês~ para assim, por fim justificarem todas as mazelas em nome do capitalismo como modelo incapaz de produzir outra forma de viver senào a subordinada ã psyque da usura, cobiça, inveja e avareza – agregada ao resto do modelo econômico de modelo dito de „capital constante“. Coisa medida em valor mineral.

Portanto, se esse mesmo „modelo de capital constante“ passar no mesmo intervalo de tempo a ser medido em valor biológico, sob gradiente natural crescente incorporado desde o inócio à contabilidade total – como moeda em auto expansão natural, a simples troca desse referencial de valor em vossa contabilidade já significaria um avanço imenso. Pelo menos o equivalente à desnecessidade de escavar nas minas o mineral em arrobas equivalentes. Culto ao „totem“ incapaz sequer de vos igualar em prosperidade no mesmo tempo por moto próprio.

Conforme Marx media por ouro a recobrir o bezerro dourado biblico (aqui entendido como economia global) movido a muque para sair dali e ir a qualquer lugar. Conforme Proudhon comparado agora e a suceder-lhe no tempo rompe-lhe a casca dourada. Restaura a biologia capaz de ver e mover-se por si mesmo para qualquer lugar. Basta ao homem, sequir atrás nessa economia hedonista onde economiza esforço inútil e supre a escassês.

Entáo façamos assim: a análise do Sr. Marx, grande mestre da humanidade seria a 3a. Geração do chamado „Aufklarung“ – palavra que me ficou como de uma conotação a romper a mística, sem tradução para o portugues (o que para mim seria indiferente pois sou quase surdo e não sei alemão). Seria como se toda a energia em análise sobre o passado, fosse trazida ao presente. E houvesse algo semelhante a uma descarga de relâmpago. Cuja análise modificaria caminhos do futuro. A agora, análise revisora de conceitos também pela psyque agregada à economia; como a queremos, sob a transvaloraçao de todos os valores a partir da crítica. E o Sr. Jurgen Habermas, filósofo contemporâneo hoje é considerado pelos filósofos de „metier“ como sendo da Geraçao de „Aufklarung“. Como herdeiro da Escola de Frankfurt, como agora nos faz referencia um belo escrito do Sr. Célio Garcia que antes tanto custei a entender. Ele sim, ~filósofo de metier~ em texto precioso sobre “Política e Psicanálise“ (ed. Datilografada – Freitag/Dez.1980 ou 81 data alterada). Lembrava nesse texto o papel da esquerda revolucionária, transformadora – defrontada com toda a carga de história acumulada (em termos de „lüta de classes“), ser problema agora a resolver-se no bojo da ~“guinada da linguística“ habermasiana. Pela competência da comunicação. Raiz e substrado da potencia do valor biológico a se sobrepor à patologia da alienação – onde a mineralogia se sobrepôs à vossa biologia. Afinal sabe-se Habermas além de prospectar pelas calhas do direito, quer ver a humanidade ~sarar~ no „divã“ psicanalítico coletivo, é a receita.

E nada como os anarquistas terem a oferecer a sua „gestalt“ quando propõem a restauração da biologia (massa em peso vivo, moeda que portanto se auto expande) como moeda de troca com essas propriedades indutoras de novo comportamento social capaz de infletir a curva do desenvolvimento histórico da humanidade, entre algumas de suas consequencias finais. Mas, como dizia, quando os anarquistas nessa ~gestalt“ propõem saíde desse modelo usurpador da vitalidade econômica anterior, a retirar enfim, o älmoço grátis“ que antes dava a própria natureza como dividendo e direito natural redistribuido como valor e moeda natural esquecida de contabilizar no momento da troca infeliz. Quando instalou-se o fetiche economico e a humanidade entronizou o bezerro de ouro aceito por Marx, (junto com Adam Smith e Ricardo - até Walrás em exaltação ao valor conferido à „raridade“ – isso será discussão mais aprofundada em capítulos seguintes). Evidentemente Marx pôs o dedo em vossa „ferida moral“ onde o senso de apropriação da energia alheia dava-se às custas da biologia aplicada (potencia no tempo, trabalho realizado com exce;o sobre o valor mineral da moeda – mais valia dissipada). Porém, sem revisão sobre o psiquismo do símbolo de valor anti-social agregado. E a humanidade continuou escrava do Totem dourado - vossa ficção financeira.

Trazida ao presente, pois, a raiz da patologia economica, política e social agregada (fetiche da alienação fundado na ~raridade~ walrasiana). Irrigada pela usura, cobiça inveja e avareza. Tal psicopatologia economica havera agora de sarar, purgada no divã da humanidade pela crítica ao presente desalentador

ser agora superada pela crítica ao vosso da Pela raiz do convencimento à la Proudhon como querem os anarquistas, como vimos antes, a suceder Marx, educacional e civilizadamente realizado no tempo estendida à humanidade

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