sábado, novembro 24, 2007

Breve ensaio - Monografia destinada ao Concurso do STF

Quiseram os deuses iluminar noites e escuridões.
E deixaram-nos a percorrer caminhhos do mistério.
Povoaram-nos os sonhos adormecemos à imaginação.
Quiseram-nos crescer dos pelos, fortalecemos espécie
a nascer da Terra.

Cresceram-nos mares, subimos montanhas
Relvas, florestas já fomos, fogo apagado, sons estranhos às noites.
Nossa alma despertava, e a Terra se apagava.
Quiseram-nos luzes, planetas iluminados.
E sobre a Terra e por mares navegamos.

E a tomamos.
E por sonhos, nos perdemos cada horda a vagar.
Criamos automóveis. Foi preciso dirigir o trânsito.
Enfim, chegamos: a civilização. Ao cintel da liberdade - pela força de exprimir.
Cada crença. Cada liberdade. Cada modo de dizer, à inteira liberdade.

Pois eis, assentados entre os deuses, a humanidade agora chegada - a obtemperar lugar ao banquete, entre sonhos já vividos - cada grego assentado na história, por poetas derramados. Pois outro sonho era realidade. Ou maneira de se conduzir a humanidade entre deuses no Olimpo.

Pactuamos. Para assentar maneirasde viver , certamente. Pois descemos à Terra ainda primatas cobertos de pelos, antes de outros instantes à vagar pelo inteligível à perspicácia.

E acomodamos os sonhos na Terra.
Com os Arapexes, o mundo. O quintal. O Jardim. Prazer viver, prazer enfeita-lo, cuida-lo. Prazer solidário. E à volta, primário o trânsito da energia a mover a economia. A bio moeda, o bio prazer contabilizado.

Eis o lastro psicológico da moeda. Eis iniciado o primeiro capítulo em termos de Revisão sobre Teorias de Valores.

E permitido seja adentrar ao local de maior honra ao País.
E permitido seja participar pelas primeiras indagacções ao quanto signifiquem os caminhos da civilização, abaixo esboçada (gráfico) como em sinais primários os Arapexes quisessem balbuciar ao estrangeiro sua interpretação da história sob condições do contorno-prazer e ambiente - sob trato de cumprimento como meta de trabalho. Um simples sinal a conferir desejo e a mostrar atendimento -pela linha da história. Um projeto. Uma Construção.

. A concordância

Sejamos breves, ao apagar das luzaes. Pois ainda resta alguma claridade.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Teoria das Vacas

Diante do artigo de hoje do Carlos Heitor Cony.
(Referente e aplicável ao desenvolvimento da teoria das vacas.)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1810200705.htm (UOL/FSP - assinantes)

Por assunto emendado.

Pois aqui se estabelecem bases para maior meditação e para conferir sobre, enfim, qual base monetária (em economês, “lastro monetário”) melhor se assentariam os negócios humanos se as vacas, em arrobas de “peso vivo”, viessem-lhes a expressar a unidade monetária d valor pelos negócios a efetuar. Pois comparada à moeda de lastro apenas mineral fica evidente: como moeda, quantificada para comparar em unidades de valor equivalentes não início do tempo, a biologia suplanta a mineralogia - espécie e valor.

E aqui se funda a Teoria econômica à qual, em moeda, se acrescenta o valor vital da vaca como moeda em trânsito. Pois muito mais úteis e proveitosas seriam moedas ou notas onde estivessem carimbadas as caras das vaquinhas tal como a elas haveria de ser referir o Cony com o coração mais enternecido do que eu diante da grandeza do valor do próximo (gado vacum) através do qual o homem além de já tê-la por moeda em arrobas peso, foi também o predador histórico tal como hoje sob desprezo do quanto representa esse lastro biológico em realidade objetiva capaz de sustentar no tempo sua própria biologia como insuperável moeda natural – e, não mais pela ficção do valor do mineral tão levado a sério como era a ficção pelo “ouro” até 1973 – para depois virar a ficção que está aí e nada justifica) Pois a Vaca já foi moeda como reserva de valor e de troca. Ao qual como maná provindo dos céus a cada tempo, soma-se o produto do gradiente biológico, auto expansivo – agora medido em mesma métrica pela qual se mede a inércia da moeda mineral. Pois eis aí a raiz da cegueira.Ou seja, o pecado mortal cometido em economia política e aplicada. A potencia biológica foi desprezada, em favor da incapacidade mineral. E pelo símbolo a reger economia e humanidade, sucumbiu Eros ao cinzel de Tanatos a dissipar-lhe energia. E a moeda, mineral inerte, enfim reprime a biologia. Impera pela ficção de valor a inércia como unidade de medida, ao invés de sê-lo pela métrica natural da biologia expansiva e economicamente mais capaz. Substituída, no entanto pelo mineral: moeda incapaz de produzir o mesmo efeito no tempo. Pois o maná natural existia. Existia o almoço grátis que um moço metido a engraçado um dia enunciou como se fosse o sabichão da história a interpretar os brilhos dourados do totem que erigiu para acreditar.

E jamais se perguntou sobre o assunto. Como aliás todos embarcaram na mesma canoa até hoje. E quem por último criticou a própria teoria de valor?

valor exato vital medido a prazer. Pois além de moeda a vaca é ente erótico assentada sobre a Terra. E tida como medida em arrobas peso em moeda e valor conversível. Onde, verifica-se a biologia animal supera, auto-expansivo por unidade de peso e a ritmo certo - sustamente biologicamente com demanda monetária e oferta em arrobas peso se ajustam biologicamente ao mesmo compasso: pois a gestação da vaca difere apenas poucos dias das nossas queridas mulheres. Estas certamente muito mais doces do que as vacas. Mas economicamente, as vacas sempre serão adoráveis em moeda e valor de troca. eficácia do valor mineral. Simples agente de desperdício a exigir trabalho inútil para produzir na unidade de tempo o mesmo valor - tal como se comparam moedas no tempo. Eis o grande equívoco da humanidade. aprofundada em revisão sobre teorias de valor. - Proposta pela contabilidade objetiva pelo gradiente do valor vital - tese associada.

domingo, julho 01, 2007

Leituras anotadas - David Ricardo




Anotado I - sobre a renda da Terra.


Foto e biografia:
[1] David Ricardo (1772-1823) - Corretor de Bolsa, conseguiu fazer imensa fortuna. A partir de 1799, após a leitura da Riqueza das Nações, consagra-se a estudos profundos sobre os princípios da ciência econômica.

Segundo comenta Paul Hugon, a propósito da sua teoria da renda

"O homem tendo possibilidade de escolha, ocupou para o cultivo em primeiro lugar as terras mais férteis,. O preço de custo, em todas essas fertilíssimas terras é um único para qualquer de seus proprietários. Estes vendem o produto, que é da mesma qualidade, ao mesmo preço. Realizam um lucro igual para todos: Não há renda. Mas. De acordo com a teoria de Malthus, a população aumenta. Para nutri-la novas terras são lavradas. E, como as cultivadas em primeiro lugar eram melhores ( e limitadas), por hipótese a sua quantidade , as que vão ser exploradas em seguida, são de fertilidade inferior. Para essas terras de segunda categoria, o preço de custo dos produtos será mais elevado. Este preço de custo constituirá o regulador do preço de venda, porque, em função da lei da unidade de preços, ou da indiferença, em um mesmo mercado não pode haver em dado momento senão um único preço para produtos de qualidade semelhante. Se o preço de venda fosse inferior ao de custo do produto destas terras, deixariam estas de ser cultivadas, o que não é possível, pois, a cultura destas foi ditada pelo aumento da procura dos produtos alimentícios em conseqüência do aumento da população. Os proprietários das terras de primeira categoria, vendem, portanto seus produtos por preço igual aos dos produtos das terras se segunda ordem. Obtém com isso, um lucro suplementar, independente do trabalho e do capital consagrado à produção. A renda nasceu no dia em que esse lucro foi obtido. Os preciso continuam a subir. As terras de terceira categoria passam a ser exploradas; e por serem menos férteis, implicam um preço de custo mais elevado que os das de primeira e segunda categorias.. Os preços de venda dos produtos das terras das duas primeiras se elevarão, portanto, para se ajustarem aos preços dos produtos das terras de terceira categoria, e assim por diante.
Essa renda devida à diferença de preços de custo para terras de fertilidade decrescente, é chamada renda diferencial.
Considerando o momento em que todas as terras estejam sendo exploradas, haverá alta geral de preços porque a população continua a aumentar. Esta alta vai proporcionar aos proprietários das terras exploradas em último lugar (as terras marginais), uma renda suplementar, isto é uma renda que não provém do fato de passar a explorar terras de fertilidade inferior. Não se trata de renda diferencial, mas de renda absoluta, que se chama renda de monopólio". (...) O total da venda dos produtos agrícolas se divide em três partes: Uma, é destinada aos proprietários territoriais. É a renda. A segunda, remunera o trabalho: é o salário. A terceira, paga os capitalistas: É o juro, a que Ricardo chama lucro. A medida em que aumenta esse total, a parte atribuída à renda, as reservas ao salário e ao lucro diminuem. Segundo Hugon, há controvérsia. Stuart Mill, diz ele, evitará esse erro, mostrando ser perfeitamente possível produzir a terra uma renda, afora a hipótese de diferença de fertilidade. No caso, por exemplo, de se tornar necessária à cultura toda a terra do País, esta, qualquer que fosse a sua qualidade, daria uma renda. Ricardo entreviu apenas o efeito da raridade na formação da renda. E por essa razão não atribuiu a devida importância ao fenômeno da renda absoluta.

Leituras anotadas - Adam Smith


Adam Smith - (1723-1790)
Anotado I - Sobre as terras comunais
"No momento em que toda a terra de um país se tornou propriedade privada, os donos das terras como quaisquer outras pessoas, gostam de colher onde nunca semearam, exigindo uma renda, mesmo pelos produtos naturais da terra. A madeira de uma floresta, o capim do campo e todos os frutos da terra, os quais, quando a terra era comum de todos, custavam ao trabalhador apenas o trabalho de apanha-los, a partir dessa nova situação tem seu preço onerado por algo mais, inclusive para o trabalhador. Ele passa a pagar pela permissão de apanhar bens, e deve dar ao proprietário da terra uma parte daquilo que seu trabalho colhe ou produz"....

(Conf. Adam Smith - in "Fatores que compõem o preço das mercadorias" - A Riqueza das Nações - São Paulo. Ed. Abril. Série "Os Economistas". V. 1 - pg.79)
Anotado II - Sobre as componentes: renda da terra, lucro e trabalho



"O aumento da quantidade de gado e o aprimoramento das terras são duas coisas que devem andar de mãos dadas, sendo que uma nunca deve avançar mais do que a outra. Sem algum aumento da quantidade de gado, dificilmente haverá qualquer melhoria da terra, mas só pode haver um aumento considerável da quantidade de gado apenas em conseqüência de um melhoramento considerável da terra; porque de outra maneira, a terra não poderia mante-lo. Esse obstáculos naturais à implantação de um sistema melhor só podem ser eliminados por um longo período de economia e trabalho; talvez seja necessário meio século ou um século inteiro para focar abolido no país inteiro o velho sistema, que se está desgastando progressivamente. (...) Evidentemente em nenhum país as terras podem ser complemente cultivadas e aprimoradas, antes que o preço de cada produto nelas cultivadas seja tão compensador que pague as despesas de todo melhoramento e cultivo. Para isso, o preço de cada produto específico deve ser suficiente, em primeiro lugar para pagar a renda de uma boa terra para cereais, já que é esta que regula a renda da maior parte de outras terras cultivadas; em segundo lugar, deve ser suficiente para pagar a mão de obra e as despesas do arrendatário, com a mesma compensação garantida por uma terra em que se cultivam cereais; em outras palavras, o preço do p[reduto deve ser suficiente para repor, juntamente com o lucro normal, o capital empregado na terra pelo arrendatário. (....) Se o aprimoramento e o cultivo constituírem -- como certamente constituem -- a maior vantagem pública, esse aumento do preço de todos os tipos d produtos naturais da terra, ao invés de ser considerado calamidade pública, deve ser visto como o percursos necessário e responsável pelas maiores de todas as vantagens públicas".
("A Riqueza das Nações" - Ed. Abril. São Paulo. 1983 - Série "Os economistas" p. 204)

Leituras anotadas - Karl Marx

Sobre a Lei de Ferro dos Salários


Marx, K. – in: - “A lei geral da acumulação capitalista”. O Capital - São Paulo. Ed. Abril Cultural. 1983. Vol .1 Tomo 2. - p.209): “

Essa é a Lei absoluta geral da acumulação capitalista. Como todas as outras leis, é modificada em sua realização por variegadas circunstâncias, cuja análise não cabe aqui. Compreende-se a insanidade da sabedoria econômica, a pregar aos trabalhadores o ajuste de seu número às necessidades de valorização do capital. O mecanismo de produção e acumulação capitalista ajusta constantemente esse número a essas necessidades de valorização. A primeira palavra desse ajustamento é a criação de uma superpopulação relativa, ou exército industrial de reserva; a última palavra, a miséria de camadas sempre crescente do exército ativo de trabalhadores e o peso morto do pauperismo.

Leon Walrás - Teorias de Valor - Leitura anotada








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[1] (Conf. Leon Walras (1834-1910) - in "Compêndio dos Elementos de Economia Política Pura".


Tradução de João Guilherme Vargas Netto. São Paulo. Ed. Abril. 1983.


Série (Os Economistas)




(pag. 99): Ao refutar a teoria de valor de A. Smith, o Sr. Leon Walrás /Escola de Lauseane:




"Essa teoria em geral tem sido mal refutada. Ela consiste essencialmente na asserção de que todas as coisas que valem e que se trocam são trabalho sob uma ou outra forma; que o trabalho constitui, e apenas ele, toda a riqueza social. Dito isso, mostram-se a A. Smith coisas que valem e que se trocam e que não são trabalho, e outras coisas, além do trabalho que constituem riqueza social. Mas essa resposta é pouco filosófica. Que apenas o trabalho forma toda a riqueza social ou que ele forma apenas uma espécie, isso pouco nos importa por ora. Num caso ou noutro, porque o trabalho vale e é trocado? Eis a questão que nos preocupa e que A, Smith nem colocou e nem resolveu. Ora, o trabalho vale e é trocado porque ele é simultaneamente útil r limitado em quantidade, porque é raro. O valor decorre pois da raridade e todas as coisas que forem raras, haja ou não outras além do trabalho, valerão e serão trocadas como o trabalho. Desta forma, a teoria que põe a origem do valor no trabalho é menos uma teoria muito estreita que uma teoria complemente vazia".

Quanto à segunda solução, eis em que termos J.B. Say a forneceu: "porque a utilidade de uma coisa faz com que essa coisa tenha valor? - Porque a utilidade que ela tem a torna desejável e impele os homens a fazer um sacrifício para possui-la. Não se dá nada para se ter o que nada presta, mas dá-se certa quantidade de coisas de que se possui (certa quantidade de moedas de prata, por exemplo) para se obter a coisa que se tem necessidade. É isso que faz o seu valor".

E continuou: "Aqui há na realidade uma tentativa de demonstração, mas muito infeliz, deve-se confessa-lo. "A utilidade de uma coisa a torna desejável". Certamente. "Ela impele os homens a fazer sacrifícios para possui-la". Isso, depende: ela só os impele a fazer tal sacrifício se eles não podem obte-la sem isso. "Não se dá nada para se ter o que não presta". Sem dúvida. "Mas dá-se certa quantidade de cosas que se possui para obter a coisa da qual se tem necessidade". Com uma condição: que não se possa obte-la sem dar nada em troca. A utilidade não basta, pois para criar o valor: é ainda preciso que a coisa útil não exista em quantidade ilimitada, que seja rara. Esse raciocínio é confirmado pelos fatos. O ar que se respira, o vento que infla as velas dos navios e faz girar os moinhos, a luz do sol que nos ilumina e seu calor que amadurece as plantações e ou frutos, a água e o vapor que ela fornece desde que aquecida, muitas outras forças da natureza são úteis mesmo necessárias. Entretanto, não tem valor. Porque? Porque são ilimitadas em quantidade, porque cada um de nós pode obte-las quando elas existem, tanto quanto queira, sem nada dar, sem fazer troca ou nenhum sacrifício. (....) Infelizmente, há casos em que o ar, a luz, a água são pagos: quando, excepcionalmente são raros".



Resta assim a teoria da raridade, enunciada de maneira excelente por Burlemaqui (Elementos do Direito Natural): "Os fundamentos do preço próprio e intrínseco são primeiramente, a aptidão que as coisas tem para servirem à necessidades, às comodidades ou aos prazeres da vida, numa palavra, sua utilidade e sua raridade. Digo primeiramente sua utilidade e entendo isso não apenas como utilidade real, mas também a que não passa de arbitrária ou de fantasia, como as pedras preciosas; daí decorre que se diga comumente que uma coisa que não tem uso é de preço nulo. Mas apenas a utilidade quão real ela seja, não basta para dar preço às coisas. É preciso ainda considerar sua raridade, isto é a dificuldade que se tem obter essa coisas e que faz com que cada qual não as possa facilmente obter quanto se queira. Porque em vez de ser a necessidade que se tem de uma coisa que decide seu preço, vê-se comumente que as coisas mais necessárias à vida humana são aquelas que custam mais barato, como a água comum".



E finalizou: "A raridade apenas também não é suficiente para dar um preço às coisas, é preciso que tenham ademais, alguma utilidade. Como são esses os verdadeiros fundamentos do preço das coisas, são também essas mesmas circunstancias combinadas diferentemente que aumentam ou o diminuem. Se a moda de uma coisa passa ou poucas pessoas fazem caso dela, imediatamente se torna barata, não importa o quanto tivesse sido cara anteriormente. Se uma coisa comum, ao contrário, que não custava nada ou muito pouco. Torna-se um pouco rara, começa logo a ter um preço e, algumas vezes, até m, mesmo um preço alto, como acontece por exemplo, com a água em lugares áridos ou, em certo período, durante um cerco ou uma navegação, etc. Em uma palavra, todas as circunstancias particulares que concorrem para a alta do preço podem ser relacionadas à sua raridade. Tais são as dificuldades de uma obra, sua delicadeza, a reputação do operário. Pode-se relacionar à mesma razão aquilo que se chama preço de inclinação ou de afeição quando alguém estima uma coisa que possui além do preço que se lhe dá comumente, e isso por uma razão particular. Por exemplo se ela serviu para tira-lo de um grande perigo, se ela é um monumento de algum acontecimento notável, se é um atributo de honra, etc ". -- Essa é a doutrina da raridade, completa Walras..


[1] (Conf. L. Walras - Op. Citada, p.19): "Digo que as coisas existem à nossa disposição apenas em quantidade limitada dado que elas não existam em quantidade tal que cada um de nós possa encontra-las ao alcance e à vontade para satisfazer inteiramente a necessidade que se tem delas. Há no mundo certo número de utilidades que, desde que não faltem complemente, existem à nossa disposição em quantidade ilimitada. Assim, o ar atmosférico, a luz e o calor do sol, quando o sol brilha, a água às margens dos lagos, dos rios e dos riachos são encontrados em tal quantidade que não podem fazer falta a ninguém, cada um podendo mesmo deles tomar quanto queira. Essas coisas, que são úteis, não são em geral raras e não fazem parte da riqueza social; excepcionalmente podem passar a sê-lo e então passam a fazer parte dessa riqueza".

terça-feira, maio 02, 2006

Recomeçar... é preciso

Foto: http://rocko.blogia.com/2006/012301-evo-morales-garcia-lineras-mezclas-misticas.php




Aos povos da Terra


Saudemos a energia nietzscheriana do Sr. Evo Morales ao governar seu País, eleito pelo povo, sem nada omitir de sua origem e linguagem entre ato consequente e prática linguistica - em conformidade com as teses do Sr, Jurgen Habermas, filósofo alemão contemporâneo, a nos esclarecer por onde andam os caminhos da transformação: pela competencia da comunicação. Comunicação de liberdade, à qual se agregue a potencia comunicativa nietzcheriana, capaz de "por as mãos sobre milênios, como sobre cera branda“ para daí transformar amoldado ao poder da consciencia capaz de expor sua razão à luz do „grande-meio-dia“.

E o Sr. Evo Morales tem carradas de razão em moral de discurso no campo aberto da verdade, ao qual são incapazes seus opositores – potencias estrangeiras. As quais no seu país, devem submeter seus interesses às leis do povo boliviano sob afirmação de potencia e poder a partir da concepção de valores que estabelecer.

Certamente o Sr. Nietzche, terá sido o maior imoralista – diante do quanto zombava da moral estabelecida à condenar a humanidade à submissão. Exatamente, enquanto o Sr. Marx nos diz que tudo isso é escravidão a valores do capital.

Pois temos, os nossos defensores do „consenso de wasshington“, ainda a querer justificar-nos a liberdade para o capital e, a escravidão para o homem – como se fosse axioma aceitável; onde a vida, valor alieando, deve-se circundar esse primado da ficção economica. Onde vossa estátua de ouro (matéria mineral), justaposta à vós mesmos em carne e osso (matéria biologica) de iguais formas e tamanho, seria concebida em vosso sistema como de „maior valor“ do que vós próprios. E eis voss hino à mineralogia. Vossa alienada noção de valor atrás da qual desperdiçais vossas vidas em trabalhos e sofrimentos inúteis, culto à esse „totem“ de vossa ficção financeira. Eis onde nietzche nos fala em „colocar as mãos sobre milênios“, Pois, se considerarmos a realidade da equivocada mineralogia a sobrepujar vossa jovem biologia, veremos quanto vossa cultura precisa dessa revisão em vossa teoria de valores, para vos libertar – escravos da crença equivocada.

Pois a Terra, matéria, objeto mineral é realidade. E está aí há mais de quatro e meio bilhões de anos, nos afirmam os estudiosos da geologia. Por mim ainda acredito seja mais, apenas para reaçar a pequenez diminuta do homem como espécie biológica no tempo. E relativamente ao amadurecimento da espécie (etapas em neuroses da civilização). Tudo para o qual acreditam „eterna“ a civilização do liberal-capitalismo-fim-de-história (alienadora e corruptora, acrescentamos). Quando nos tornamos escravos da ficção financeira estabelecida ente os maiores equívocos da humanidade – como adiante iremos comentar.


Pois o Sr. Evo Morales, pode ser tudo. Mas não é escravo. Retoma o valor soberano da biologia da espécie a sobrepor-se ao interesse da mineralogia sobre a qual o valor maior, bioógico se acha assentado e é capaz de produzir sua própria energia em grau de suficiencia para viver, libertos de repressão econômica („falsa escassês“). E quando representa seu povo, seu País, também repete: a Bolívia não é escrava. Dispõe de sua própria energia e preserva a cultura de seu povo. Certamente serão bem-vindos quantos queiram visitar em paz, submetidos às Leis do País – dispostos a revisar, se for o caso, tratados internacionais prejudiciais ao País.

Pois (moralmente, pelo debate em aberto) está muito certo o Sr. Morales. Segue a senda de poderosa impulsão - „Ecce Homo“ do Sr. Nitzsche e, enuncia a própria razão bolivariana entre outras pelo direito de existir de povo soberano sobre a própria Terra. Civilizadamente polido, o estrangeiro pede licença, se vier trazer crenças de sua própria escravidão.

Pois temos a história da escravidão à qual nos dedicamos todos os dias, em tributos ao capital. Sendo dádiva, depois disso, o direito de viver. Senào a tal liberdade de morrer de fome, sen não quiser trabalhar, escravo sem saber, a dissipar energias em favor do grande capital. Pois o Sr. Evo Morales, proclama: o capital boliviano em energia, povo saber e conhecimento, é suficiente para garantir sua determinação em escolher outra forma de viver.

Ou seja: o Sr. Evo Morales assume o patrimônio boliviano e proclama a independência. A pot^encia biológica instalada na Bolívia é o maior capital. Sua força de trabalho, acrescida à energia natural é o suporte dessa liberdade e do direito de escolha. E aí, de novo cumpre o Sr. Evo Morales, calhas do direito já concebidas no contexto de transformação da sociedade, construida pela competencia da comunicação sobre teorias do direito.

A estabelecer o consenso onde a razão enfrenta o debate aberto – crítico, capaz de remover a falsa moral. A moral imoralista da inércia mineral, recusada pelo Sr. Nietzche, incapaz de expor sua razão prevalecente, biológica desde o primeiro valor, trazida como potencia e consenso firmado pelo povo boliviano à luz do grande „meio dia“ global(eis, quanta inveja, se lembrarmos do que ocorre no Brasil).

* * * *

Temos de reconhecer: na amioria das vezes os anarquistas estão com a razão. Nao porque a queiramos comprimida, em gueto ideológico de algum pensar sem crítica, entregue ao dogmatismo. Mas pela disposçao de repensar o mundo com a devida isençAo e, porque náo dizer, nem ignorante e nem presunçoso, com um certo cansaço de ouvir discurso repetido ad aeternum a repetir as „mentiras convencionais de vossa civilização“. Se quiserdes um título de um livro muito sugestivo escrito por um pensador judeu, fundador da Organização Sionista Mundial, o Sr. Max Nordau ainda no século passado. Naturalmente adstrito aos valores contábeis da moeda pelas quais mediu toda vossa fantasiosa civilização traduzida em imensa mentira imposta à força pelo poder da polícia – portanto também custeada pelos miseráveis para a agir em favor do poderoso endinheirado. Principalmente àquele localizado atrás de qualquer fachada de banco capitalista - onde por fim, reside o verdadeiro parasita social. E sendo ao resto pela ficção, a dita „liberdade“. – „Principalmente a de morrer de fome“ – descartável como nos lembra o Sr. Nordau, após nos lembrar da „Lei de Ferro dos salários“ – suporte do vosso capitalismo mais primitivo, agora traduzidos em „bytes“ de modernos computadores a vos tratar como servos de um sistema absolutamente fantasioso. Preversamente fantasioso como soe demonstrado. Sendo resto, patologias sistemicas a sanar – se quisermos vida melhor e mais prazerosa instalada sobre o planeta. Onde liberdade, sim, é assegurada apenas para o „capital“. A escravidão é para o homem, servo monetário sob falsidade ideológica histórica trazida desde as fogueiras dos economistas primitivos – quando assentaram teorias de valor e fincaram as raízes da alienação.

Resta remover como entulho essa verdadeira herança maldita a toldar e restringir sonhos e utopias da humanidade.

Dizem os livre pensadores e outros socialistas críticos da história - não obstante apenas rendidos pela força em lutas antepassadas - travada no bojo da luta de classes: - vejam o absurdo do capitalismo, em sua roda gigante, a tudo fazer girar pela inercia da mais valia, usura, cobiça e inveja. Basta olhar em volta o mundo cão – resultado objetivo desse „sistema“ de miséria expandida e riqueza acumulada.

Ah sim, haveremos de compreender: somos mesmo uma coleção de misérias e doenças, é verdade. Tanatos (morte – símbolo de re) nos chama a toda hora. Além de tudo, quanto a Eros, também gostamos de reprimir o prazer e, a vontade de viver por minutos se for de graça. Preferimos sugar energia do trabalho alheio, apropriada em benefício próprio. No resto, condenados a sofrer, somos fomes insaciáveis.

Pois o capitalismo reprimiu a matéria biológica. Transformou em crime a maioria dos prazeres. E roubou, sonho odioso, a riqueza“ da vida prazerosa, vergada sob peso da ficção – valor (massa padrão): peso mineral. Inércia postada às costas do trabalho a ser arrostada pela vida. Evidentemente, para os anarquistas o valor é outro.
Nao é mais ficção, mas sim a pura realidade. E por isso eles sao um „norte“ para a humanidade. Pois para começar, em teoria dos valores, para os anarquistas a unidade de valor (massa padrao) é o peso biológico. Onde finalmente ocorre a máxima: à cada um conforme sua necessidade.
À qual acrescenta, dado a mais avançado grau de civilização assim atintido, a sua sua contribuição em valor energético correspondente. A mais valia pela energia „vital“, retribuida em moeda natural de troca.

Ah, sim. Perguntariam: mas, e aí? Como é que ficariam as „bolsas“? etc, e tal. Pois olha, se „o mundo é isso que está aí“ é decorrencia desse valor (peso mineral, moeda de troca na ficção capitalista) vamos fazer a comparação de trás para diante, ao examinarmos a sucessão de efeitos pela história em vossa civilizaçào e, ver: como se poderia viver mesmo dentro ainda de vossa lógica de valor (onde reina: usura, cobiça, inveja e avareza, etc) quando, porém, vistas as coisas do sob a perspectiva dos anarquistas. E a comeár pelos aspectos da criminalidade desestabilizadora do presente.

Afinal, o assalto pela legião de miseráveis produzidos pelo sistema atrás das portas envidraçadas, suntuosas de vossos „templos“ da ficção – onde reside o parasitismo social do sistema bancário – fim em si mesmo. O velho Marx já previa isso, no bojo da sua filosofia da miséria, como assim a considerada o anarquista Proudhon.

Ora, nesse sentido a miséria da filosofia proudhoniana alcançada a essência da questão do sofrer econômico sob impacto direto da „medida de valor“ (para Marx, Adam Smith, e Ricardo: peso mineral), onde outro seria o raciocínio e o destino da humanidade se, conforme o socialismo utópico do Sr. Proudhon, o valor fosse o dos anarquistas. Ou seja, valor em massa: peso biológico. A própria energioa biológica a definir sua expressão. E melhor querer viver m ambiente natural, valorado bem comum sob liberdade politica, hedonismo econômico e desfrute social – sob outra concepção de valor a verdadeiramente contrapor-se aos valores do capitalismo. E equívoco da filosofia da miséria vista em Marx, estava exatamente em manter a referencia de valor, na masma base onde se firmava o valor do „capital“ medido à Peso Mineral tal como na história já foi o öuro, vosso padrão monetário oficial até 1973, depois transformado em ficção oficial (propriedades: moeda-massa de „psique“ mesquinha, indutora de usura, cobiça, inveja e avareza. Sorvedora de energia dissipada do trabalho coletivo). – Valor considerado no bojo da filosofia da miséria (Marx, Ricardo e Adam Smith.

Pois tudo muda se, como preconizam os anarquistas, as concepções de valor forem transpostas para o Peso Biológico, tal como já o foi na história o „gado vacum“ medido em arrobas de peso vivo (propriedades: moeda-massa de „psique“ generosa, indutora de solidariedade tribal. Energia reprodutiva crescida ao trabalho coletivo), padrão monetário da economia primitiva para a qual agora se voltam os anarquistas. Valor considerado na miséria da filosofia (Proudhon, Malatesta, etc).

Pois Marx estava certíssimo ao prever a derrocada capitalista pelo aguçamento da contradição, dados os efeitos da psique agregada à moeda em trânsito: a inspirar nos negócios da humanidade a degeneraçào social como contrapartida ao acúmulo de riqueza parasitário. E náo precisamos ir muito longe. O Brasil é talvez o melhor exemplo planetário da „civilização moderna“. Onde, exemplarmente a loja Daslu, símbolo (venal) da própria da riqueza a mais desejar medir-se em peso mineral, vê-se protegida por forte esquema de segurança a custos cada vez mais dispendiosos para si: por estar cercada da fome e violência dos excluídos das favelas circundantes. Onde o meio de acesso mais seguro é através de helicópteros. Mas isso, Marx já previa, apesar de raciocinar sob o peso da moeda em mineral, peso inerte.
Pois eis vossas vidas, atribuladas sob o peso do mineral. Quando isso não era necessário em economia animal, moeda do passado. Ssendo apenas necessário restaurar seu valor contábil, para medir-se a natureza. A própria força da natureza – traduzido em moeda. Antigo e velho valor – desprezado pelo culto à mineralogia. Entre maldaades de vossa ficção. Pois outro poderia ser vosso comportamento, sob a psyque agora proudhoniana, a suceder no tempo as cruzadas de Marx. Em linhas de processo revolucionário necessário. E a nascer sob a potencia do trabalho revolucionário, sonhor de seus sonhos em melhor governar-se – ter-se a competencia da comunicação ao quanto vos faza em destino as utopias do socialismo como norte restaurador dos valores da humanidade.

Pois do trabalho, da bio natureza, provém, em medida a diferença que antes falávamos. Abdicada um dia (patologia histórica a sanar) quando equivocadamente fez, a transvaloraçao de todos os valores. E abdicou a biologia, podetncia e poder, a valores de mineralogia. Totem economico do qual hoje, a palavra de Proudhon nos vem libertar. Quando se trocou a potencia biológica, traduzida em moeda e valor, pela importência mineral (a ser suprida no tempo pelo trabalho antes inútil medido na mesma unidade de valor inicial:escavar naas minas o equivalente).

Ora, isso faz a capacidade humana. Castigada nesse equívoco histório. Onde a suficiencia de antes foi tornada ~ escassês.

E muita razão tem, os anarquistas quando alertama humanidade: a moeda biológica tem mais valor do que a moeda mineral. E é a biologia quem estabelece o ritmo da produção e trabalho. O gradiente de auto expansão natural, da moeda primitiva, o que fizeram nossos antigos economistas, sentados ao redor das fogueiras primitivas? Algum deles lembrou disso, quando trocaram o valor dos rebalhos, somados (arrobas de peso vivo), por soma equivalente em ouro - arrobas de inerte mineral.

Pois olha... E construiu-se o edificio econ&omico assentado sobre esse pilar central do picadeiro ondes fesfilaram a usura, cobiça, inveja e avareza a mover intenções e a sustentar vossa coreografia no restante da sociologia e politica econômica.

Certamente os anarquistas seriam melhor compreendidos por um extra-terrestre, aqui chegado (CURIOSAMENTE disposTo a perquirir sobre vossos valores). E portanTo, do porquÊ. Depois do restante da economia e pol[]itica aplicada. Certamente em pol[itica os anarquistas n~~ao teriam de ter o mínimo subterfúgio de linguagem, pois certamente assim sempre se manifestam os chamados livre pensadores. Águiaas libertas da humanidade.

Mais aplicadamente dizendo, Almas capazes de criar sonhar e estabelecer destino e economico hedonista (aqui entendido como economia da própria natureza tornada economicamente mais prazerosa: tudo se faz sob a lei do mínimo esforço para obter resultado equivalente) sob valores regidos pela biologia – traduzidos, comunitariamente em moeda de troca. Não simples moeda em ouro de vossa ficção, incapaz de mais nada além apenas do valor atribuido ao ~ peso mineral de vossa ficção.

Bem mas esse assunto deixemos para outra conferencia mais tarde a prosseguir a partir desse ponto. Na verdade sobre os efeitos da transvalor\açAo de todos os valores como obra do pensamento livre, crítico. Exposto ao sol do Meio dia, entre luzes da razão suficientem diriam os mestres de vosso pensamento.

Pois sim. O Sr. Nietzsche zombou da humanidade submissa ã crença da escravidão ao vosso mineral. Arrobas de peso de ouro que carregais para mover vossa economia – a custa de trabalho inútil, para escavar nas minas a moeda equivalente. Aquela que era a biologia à qual os deuses ornaram de propriedades muito mais capazes de criar valor a partir de si mesmas. Pois eis vosso primeiro pecado econômico, diriam os anarquistas com toda razão. Pois vosso sistema econômico preza muito mais vosso próprio peso em estátua de ouro esuivalente, do que vós próprio – vosso peso vivo em arrobas, mais capacidade de pensar, produzir alimento e trabalho – acomo calor em si acumulado no tempo. Pois eis vossa menos valia. Vossa alienação ao capital.

Eis vosso valor menor do que o do mineral, traduzido por outros especialistas em mecanicas quantidas entre outros sonhos mineralizadosm cingidos pela inexpansibilidade do mineral – a vos criar a tal ~ciencia da escassês~ para assim, por fim justificarem todas as mazelas em nome do capitalismo como modelo incapaz de produzir outra forma de viver senào a subordinada ã psyque da usura, cobiça, inveja e avareza – agregada ao resto do modelo econômico de modelo dito de „capital constante“. Coisa medida em valor mineral.

Portanto, se esse mesmo „modelo de capital constante“ passar no mesmo intervalo de tempo a ser medido em valor biológico, sob gradiente natural crescente incorporado desde o inócio à contabilidade total – como moeda em auto expansão natural, a simples troca desse referencial de valor em vossa contabilidade já significaria um avanço imenso. Pelo menos o equivalente à desnecessidade de escavar nas minas o mineral em arrobas equivalentes. Culto ao „totem“ incapaz sequer de vos igualar em prosperidade no mesmo tempo por moto próprio.

Conforme Marx media por ouro a recobrir o bezerro dourado biblico (aqui entendido como economia global) movido a muque para sair dali e ir a qualquer lugar. Conforme Proudhon comparado agora e a suceder-lhe no tempo rompe-lhe a casca dourada. Restaura a biologia capaz de ver e mover-se por si mesmo para qualquer lugar. Basta ao homem, sequir atrás nessa economia hedonista onde economiza esforço inútil e supre a escassês.

Entáo façamos assim: a análise do Sr. Marx, grande mestre da humanidade seria a 3a. Geração do chamado „Aufklarung“ – palavra que me ficou como de uma conotação a romper a mística, sem tradução para o portugues (o que para mim seria indiferente pois sou quase surdo e não sei alemão). Seria como se toda a energia em análise sobre o passado, fosse trazida ao presente. E houvesse algo semelhante a uma descarga de relâmpago. Cuja análise modificaria caminhos do futuro. A agora, análise revisora de conceitos também pela psyque agregada à economia; como a queremos, sob a transvaloraçao de todos os valores a partir da crítica. E o Sr. Jurgen Habermas, filósofo contemporâneo hoje é considerado pelos filósofos de „metier“ como sendo da Geraçao de „Aufklarung“. Como herdeiro da Escola de Frankfurt, como agora nos faz referencia um belo escrito do Sr. Célio Garcia que antes tanto custei a entender. Ele sim, ~filósofo de metier~ em texto precioso sobre “Política e Psicanálise“ (ed. Datilografada – Freitag/Dez.1980 ou 81 data alterada). Lembrava nesse texto o papel da esquerda revolucionária, transformadora – defrontada com toda a carga de história acumulada (em termos de „lüta de classes“), ser problema agora a resolver-se no bojo da ~“guinada da linguística“ habermasiana. Pela competência da comunicação. Raiz e substrado da potencia do valor biológico a se sobrepor à patologia da alienação – onde a mineralogia se sobrepôs à vossa biologia. Afinal sabe-se Habermas além de prospectar pelas calhas do direito, quer ver a humanidade ~sarar~ no „divã“ psicanalítico coletivo, é a receita.

E nada como os anarquistas terem a oferecer a sua „gestalt“ quando propõem a restauração da biologia (massa em peso vivo, moeda que portanto se auto expande) como moeda de troca com essas propriedades indutoras de novo comportamento social capaz de infletir a curva do desenvolvimento histórico da humanidade, entre algumas de suas consequencias finais. Mas, como dizia, quando os anarquistas nessa ~gestalt“ propõem saíde desse modelo usurpador da vitalidade econômica anterior, a retirar enfim, o älmoço grátis“ que antes dava a própria natureza como dividendo e direito natural redistribuido como valor e moeda natural esquecida de contabilizar no momento da troca infeliz. Quando instalou-se o fetiche economico e a humanidade entronizou o bezerro de ouro aceito por Marx, (junto com Adam Smith e Ricardo - até Walrás em exaltação ao valor conferido à „raridade“ – isso será discussão mais aprofundada em capítulos seguintes). Evidentemente Marx pôs o dedo em vossa „ferida moral“ onde o senso de apropriação da energia alheia dava-se às custas da biologia aplicada (potencia no tempo, trabalho realizado com exce;o sobre o valor mineral da moeda – mais valia dissipada). Porém, sem revisão sobre o psiquismo do símbolo de valor anti-social agregado. E a humanidade continuou escrava do Totem dourado - vossa ficção financeira.

Trazida ao presente, pois, a raiz da patologia economica, política e social agregada (fetiche da alienação fundado na ~raridade~ walrasiana). Irrigada pela usura, cobiça inveja e avareza. Tal psicopatologia economica havera agora de sarar, purgada no divã da humanidade pela crítica ao presente desalentador

ser agora superada pela crítica ao vosso da Pela raiz do convencimento à la Proudhon como querem os anarquistas, como vimos antes, a suceder Marx, educacional e civilizadamente realizado no tempo estendida à humanidade

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